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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

11o. Encontro de Pesquisa em Educação da Região Sudeste - ANPEDINHA



Recebemos hoje (23.09), a confirmação de quando será a apresentação do pôster de nosso trabalho. Será no dia 13.10, na SALA PÁTIO, às 16h30 na Universidade Federal de São João del Rey. O tema do trabalho é:   EDUCAÇAO SOCIOCOMUNITÁRIA E ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: diálogo sobre hegemonia, formação histórica de línguas e silenciamento.
Neste trabalho, uma prévia de minha Dissertação de Mestrado, procuro analisar a dicotomia entre a língua falada versus a língua escrita, dentro do universo de ensino/aprendizado que ocorre nas escolas públicas paulistas. Primeiramente, faço comentários sobre o que é a Educação Comunitária, adotada em meu viés de trabalho - trabalho esse permeado pela óptica marxista não ortodoxa, fenomenológica, e tendo como referenciais teóricos principais Walter Benjamin, Vygotsky e Bakhtin. Em um segundo momento, procuro analisar, confrontando teóricos linguísticos, tais como Marcos Bagno, Kato, Marcuschi e outros, com o pensamento hegemônico e de viés tradicional no ensino da gramática, dita gramática normativa (NP), contrastando bem em que pé eles se encontram atualmente. Tudo isso tendo como pano de fundo as novas concepções dos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais), que preconizam uma Gramática Textual e não mais uma Gramática Normativa, Prescritiva e fomentadora do preconceito linguístico contra os alunos das camadas populares. 
Finalmente, last  but not least, proponho, com a ajuda de meu Orientador, Professor Doutor Severino Antônio, introduzir novos conceitos oxigenantes no ensino da gramática textual, ou seja, uma Pedagogia Poiética. Como Severino (2013) muito bem coloca, o poetizar o cotidiano faz toda a diferença na existência. O narrar está sendo esquecido no nosso universo acadêmico, escolar, familiar e social. Eis a razão pela qual a linguagem está sendo comprada, corrompida e não poetizada, visto que vivemos em uma sociedade mercantilizada. O poiesis deixou de existir para dar lugar à linguagem de marketing e enganadora. 
Tirante esses pontos, trabalho em um capítulo sobre a hegemonia linguística, tão presente em nosso mundo, e que foi estudada por Antônio Gramsci. Essa hegemonia traduziu-se em perseguições perpetradas pelo tiranete e ditador Getúlio Vargas contra minorias linguísticas alemãs, italianas e japonesas na II Guerra Mundial no Brasil. Procuro dar uma visão histórica da razão que levou a essa violência linguística, tirando a voz e vez de pessoas que, por falarem diferente, eram perseguidas e até encarceradas por esse famigerado regime de exceção.
Bem, é isso aí! Vamos lá!


Apresentações

A organização do evento informa que não será possível atender a solicitações de agendamento para apresentações de comunicações e pôsteres.
link:http://www.anpedsudeste2014.com.br/apresentacoes




Data
Hora
Eixo-Temático
Titulo
Autor
Espaço
13/10/2014
08:00
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
A AFRICANIDADE NO CURRÍCULO: a Lei Federal nº 10.639/03 e as práticas curriculares de escolas públicas de Sabará/MG
Rita de Cássia Alves
Sala – 2.52
13/10/2014
08:00
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
A RELAÇÃO FAMILIAR PARA A EDUCAÇÃO DE ALUNOS COM ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO.
Danitiele Maria Calazans Marques / Rosemeire de Araújo Rangni
Sala – 2.53
13/10/2014
08:00
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
CADERNO DO PROFESSOR DE HISTÓRIA DO PROGRAMA “SÃO PAULO FAZ ESCOLA”: LEI Nº 10.639/03 E O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA.
Bruna Maria Cristina da Silva Mota
Sala – 2.54
13/10/2014
08:15
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
“A AGROECOLOGIA E O ETNOCONHECIMENTO EM ESCOLAS INDÍGENAS ”
Ana Marta Chacon Ferreira
Sala – 2.52
13/10/2014
08:15
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
A representaçâo da identidade: formação cultural e cinema brasileiro
Suely dos Santos Silva
Sala – 2.53
13/10/2014
08:15
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
Cartografia subjetiva de um corpo estranho no cotidiano escolar
Eder Rodrigues Proença
Sala – 2.54
13/10/2014
08:30
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
A construção do projeto bilíngue para surdos no Colégio de Aplicação do Instituto Nacional de Educação de Surdos, na década de 1990
Geise de Moura Freitas / SONIA DE CASTRO LOPES
Sala – 2.52
13/10/2014
08:30
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
A Reprodução Interpretativa do Obsceno Infantil:Razões e formas de compartilhamento
Cibele Noronha de Carvalho
Sala – 2.53
13/10/2014
08:45
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
A CRIANÇA COM AUTISMO NA ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL COMUM: POSSIBILIDADES DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS.
Tárcia Regina da Silveira Dias
Sala – 2.52
13/10/2014
08:45
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
AGENOR MIRANDA ROCHA: PROFESSOR E SACERDOTE DA TRADIÇÃO NAGÔ-KÊTU NO BRASIL
Jorge Garcia Basso
Sala – 2.53
13/10/2014
08:45
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
DA EDUCAÇÃO INFANTIL AO ENSINO FUNDAMENTAL: SUPERANDO DESAFIOS NA TRANSIÇÃO DE UM ESTUDANTE SURDOCEGO
Marilene Bortolotti Boraschi / Priscila Sales Rodrigues Pessoa
Sala – 2.54
13/10/2014
09:00
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
A diversidade étnico-racial em escolas privadas confessionais: a propósito da Lei 10.639/03
Carmen Regina Teixieira Gonçalves
Sala – 2.52
13/10/2014
09:00
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
APROPRIAÇÃO DE PRÁTICAS DE NUMERAMENTO E JOGOS DE LINGUAGEM: DISCURSOS SOBRE A ESCOLA INDÍGENA
Ruana Priscila da Silva Brito
Sala – 2.53
13/10/2014
09:00
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
Desenvolvimento Humano e Educação Inclusiva: O Conceito de Compensação de Vigotski em
Débora Dainez
Sala – 2.54
13/10/2014
10:30
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
A EDUCAÇÃO DE SURDOS NO BRASIL: ANÁLISE DE RESUMOS ACADÊMICOS (1987-2010)
Geane Izabel Bento Botarelli
Sala – 2.52
13/10/2014
10:30
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
Apropriação do Patrimônio do Centro Cultural Paço Imperial – perspectiva educacional não-escolar.
Raquel da Camara Gonçalves Pereira
Sala – 2.53
13/10/2014
10:30
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
DISCUTINDO COM OS PROFESSORES SOBRE A DIVERSIDADE SEXUAL NA ESCOLA: um projeto de pós-doutoramento.
José Guilherme de Oliveira Freitas
Sala – 2.54
13/10/2014
10:45
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
A ESCOLA E AS CRIANÇAS DIABÉTICAS
Priscila Cristina Vaz Bortolozzo / Sueli Maria Pessagno Caro
Sala – 2.52
13/10/2014
10:45
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
AS CONCEPÇÕES DA PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRITICA E SUAS CONTRIBUIÇOES PARA UMA EDUCAÇÃO QUE PROMOVA O DESENVOLVIMENTO DO PSIQUISMO.
Aparecida das Graças Geraldo
Sala – 2.53
13/10/2014
10:45
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
EDUCAÇÃO AMBIENTAL AUTOPOIÉTICA COM OFICINAS DE MAPAS ENTRE OS MANGUEZAIS E OS COTIDI
Soler Gonzalez
Sala – 2.54
13/10/2014
11:00
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
A EVASÃO DOS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA EM ESCOLAS RIBEIRINHAS
ANA PAULA CUNHA DOS SANTOS FERNANDES
Sala – 2.52
13/10/2014
11:00
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
AS POLÍTICAS EDUCACIONAIS DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NO MUNICÍPIO DE CARIACICA-ES: UM DIÁLOGO COM AS LEGISLAÇÕES NACIONAIS
ANGELA DO NASCIMENTO PARANHA DE OLIVEIRA
Sala – 2.53
13/10/2014
11:00
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
EDUCAÇÃO AMBIENTAL ENTRE BRINCADEIRAS COM OS MASCARADOS DO CONGO NAS OFICINAS CULTURA
Andreia Teixeira Ramos
Sala – 2.54
13/10/2014
11:15
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DAS FAMÍLIAS DOS ADOLESCENTES ENVOLVIDOS EM BULLYING.
Soraia Pinto Sena
Sala – 2.53
13/10/2014
11:30
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
A participação de professores em gestão de mudanças numa instituição de ensino superior privada confessional
Genira Rosa dos Santos
Sala – 2.52
13/10/2014
11:30
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
Brasil, 1964: golpe, ditadura e exílio na Educação, a partir dos percursos de Elza Freire e família.
Nima Imaculada Spigolon
Sala – 2.53
13/10/2014
11:30
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
EDUCAÇÃO INFANTIL E RELAÇÕES RACIAIS: RESISTÊNCIAS DAS CRIANÇAS PEQUENININHAS NEGRAS FRENTE AOS ENQUADRAMENTOS RACISTAS
Flávio Santiago
Sala – 2.54
13/10/2014
16:30
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
A construção da identidade entre jovens negros do Conjunto Habitacional Palmital – Santa Luzia - MG
Moisés Ferreira Geraldo
Pátio - Fila 19
13/10/2014
16:30
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
A construção de aspirações escolares eou profissionais em uma escola pública de Ensino Médio de Belo Horizonte: Uma abordagem sociológica
Leandro Ferreira Santos
Pátio - Fila 19
13/10/2014
16:30
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
A contribuição do rap “Você é você”, do Grupo Realidade Negra do Quilombo do Campinho da Independência, como proposta de ordenação da hybris no compasso do jovem contemporâneo
Renata Camara Spinelli
Pátio - Fila 19
13/10/2014
16:30
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA TRAJETÓRIA DE OUTRAS LÓGICAS: pelos Terreiros da Umbanda
KATIA GONÇALVES CASTOR
Pátio - Fila 19
13/10/2014
16:30
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NA PERSPECTIVA DO ADOLESCENTE EM CONFLITO COM A LEI
LUCILENE DE SOUSA MELO
Pátio - Fila 19
13/10/2014
16:30
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
A EFETIVAÇÃO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRAS E AFRICANAS NO ENSINO PÚBLICO E PRIVADO: UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE DUAS ESCOLAS
Antonio Germano
Pátio - Fila 19
13/10/2014
16:30
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
A inclusão da diversidade no ensino superior: um estudo sobre a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) numa perspectiva das epistemologias não hegemônicas
Suelen de Pontes Alexandre
Pátio - Fila 19
13/10/2014
16:30
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
A MICROFÍSICA DA OPRESSÃO E A BUSCA POR UMA PEDAGOGIA DO CORPO
Flavio de Jesus Landolpho / Mônica de Ávila Todaro
Pátio - Fila 19
13/10/2014
16:30
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
A PRÁTICA DE LEITURA E ESCRITA DESENVOLVIDA NA SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL PARA ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
Rose Mary Fraga Pereira
Pátio - Fila 19
13/10/2014
16:30
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
Apropriação de práticas populares por educadores e educandos de EJA: revisitando materiais da Educação Popular
Clarice Wilken de Pinho
Pátio - Fila 20
13/10/2014
16:30
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
AS PRIMEIRAS REFLEXÕES DE UMA PESQUISA: OS ESTUDOS SOBRE CURRÍCULO, EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR E A RELAÇÃO COM A EDUCAÇÃO DECOLONIAL
Bianca Viana Santos Souza
Pátio - Fila 20
13/10/2014
16:30
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
CIDADANIA E PRÁTICAS ESCOLARES: as representações dos alunos do ensino médio paulista na escola pública
Leonardo Teixeira Gomes
Pátio - Fila 20
13/10/2014
16:30
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
Classe e gênero: um diálogo necessário
Lívia Benkendorf de Oliveira
Pátio - Fila 20
13/10/2014
16:30
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
Club Gymnastico Portuguez e Congresso Gymnastico Portuguez: instituições divulgadoras do Método Sueco de Ginástica em terras brasileiras?
ANNA LUIZA FERREIRA ROMÃO
Pátio - Fila 20
13/10/2014
16:30
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
Currículo e Multiculturalismo: possibilidades na prática pedagógica
Elana Cristiana dos Santos Costa
Pátio - Fila 20
13/10/2014
16:30
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
Currículo em ação e Educação Laica: Um estudo de manifestações religiosas na Educação Infantil
Nilmara Helena Spressola
Pátio - Fila 20
13/10/2014
16:30
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
DA INDIVIDUAÇÃO EM SIMONDON AO INVENTAR-SE PELA EDUCAÇÃO INFANTIL
Gustavo de Almeida Barros
Pátio - Fila 20
13/10/2014
16:30
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
DISCURSOS SOBRE A QUALIDADE DA EDUCAÇÃO NA INTERSECÃO DE RAÇA, CLASSE e GÊNERO
Luiz Antonio Nolasco Velasco
Pátio - Fila 20
13/10/2014
16:30
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
DISCURSOS SOBRE GÊNERO NA PROPOSTA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA/PB
Gabriela Santos
Pátio - Fila 21
13/10/2014
16:30
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
E DEPOIS? : MULHERES EDUCADORAS FORA DO EIXO E SEUS COTIDIANOS NOS ESPAÇOTEMPOS ESCOLARES
Juliana Ribeiro
Pátio - Fila 21
13/10/2014
16:30
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
Educação Física, Currículo e Identidades: um olhar multicultural
Ana Canen / Fabiano Lange Salles
Pátio - Fila 21
13/10/2014
16:30
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
Educação Integral e jovens-adolescentes pobres: a experiência e o seu alcance
Bárbara Bruna Moreira Ramalho
Pátio - Fila 21
13/10/2014
16:30
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
EDUCAÇAO SOCIOCOMUNITÁRIA E ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: diálogo sobre hegemonia, formação histórica de línguas e silenciamento
TADEU DE JESUS GIATTI
Pátio - Fila 21
13/10/2014
16:30
Eixo 5 - Pesquisa, Educação, Diversidades e Culturas
EDUCAR PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS: UMA ANÁLISE DO CICLO DE PALESTRAS DIREITOS HUMANOS E EDUCAÇÃO INFANTIL DA UERJ
ERIKA JENNIFER HONORIO PEREIRA


Pátio - Fila 21

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

CEM ANOS DA OBRA-PRIMA DE PROUST EM PINTURAS


Absoluto. A autocrata Madame Verdurin considera a Night Watch (Ronda Noturna),
de Rembrandt, a "suprema obra-prima".


Livro de Eric Karpeles é essencial na leitura de Em Busca do Tempo Perdido


     No dia 14 de novembro de 1913 chegava às livrarias francesas No Caminho de Swann, primeiro dos sete volumes de Em Busca do Tempo Perdido, de Marcel Proust. O centenário da publicação do monumento literário agita o meio literário que, no dia 26 do último ano, acompanhou a disputa, num leilão francês, da carta enviada a Proust por outro escritor famoso, André Gide, então editor da NRF (Nouvelle Revue Française), na qual ele comunica sua recusa em publicar o livro. Há pouco, um caderno de notas de Proust sobre a gênese do primeiro volume foi adquirido pela Biblioteca Nacional da França com a ajuda de um mecenas, elucidando parte das metáforas que cercam o processo embrionário da obra.

    Outro guia fundamental para seu entendimento, e objeto deste artigo, foi publicado acerca de cinco anos pela Thames and Hudson, Paintings in Proust, a vision companion to in Search of Lost Time, do pintor norte-americano Eric Karpeles. É, essencialmente, um livro revelador, que examina como combustível de uma obra que trata da percepção, memória e arte, fazendo uso, inclusive, de um pintor,Elstir. Amido do narrador, é ele quem o apresenta à ambígua figura de Albertine - mais próxima de um Alberto enrustido, segundo inconfidência de críticos da obra. Albertine (travesti?), por quem se apaixona Marcel, é descrita, no segundo volume, À Sombra das Raparigas em Flor, como um enigma, que ele compara às mulheres viris pintadas por Veronese, preferíveis a ela em "termos estéticos", segundo Marcel - ainda que ele admita nada saber sobre Albertine, então só vista de relance, contra o mar. 

Ambígua. Albertine, paixão do narrador, tem a viril aparência de uma
 matrona de tela de Veronese



 A referência a Veronese não é gratuita, ainda mais que o pintor, assim como Proust, incomodou a sociedade de sua época (Veronese foi convocado pela Inquisição a dar explicações sobre suas figuras "'vulgares'). Mais explícita, só mesmo a comparação entre Morel, o violinista amigo de Charlus, e o jovem afetado pintado por Bronzino em 1530 (veja figura abaixo). Morel é descrito por Charlus no quinto volume, A Prisioneira, como um homem disputado por prostitutas e damas, mas, com dono: o próprio barão, que gostava, segundo Proust, de persuadir outras pessoas, além de a si mesmo, que Morel o amava. Charlus é um dos personagens principais do livro central de Em Busca do Tempo Perdido, Sodoma e Gomorra (Volume 4), que concentra grande parte das citações pictóricas de Proust.







    São mais de 100 pintores citados pelo escritor em Em Busca do Tempo Perdido, de renascentistas como Veronese a modernos como Manet, que o narrador classifica de gênio numa conversa com madame de Cambrene-Legrandin, arrasando a reputação de Poussin. A passagem está em Sodoma e Gomorra, que trata, entre outros assuntos, do autoexílio imposto por homossexuais para preservar sua integridade - e é no livro que Charlus tem um encontro amoroso com o alfaiate Jupien. Charlus, revela o narrador, só podia mesmo ter um alfaiate como amante, considerando a elegância de seu fraque bem cortado, que Proust compara ao do conde e dândi francês Robert de Montesquiou-Feazensac (1855-1921), retratado numa tela pintada por Whistler entre 1891 e 1892.

    O conde foi mesmo o avatar do barão criado por Proust. Montesquiou-Feazensac, diz o autor de Painting in Proust, foi inicialmente um modelo para o escritor francês, um pioneiro, por fazer da arte não um meio, mas o fim da própria vida. Antes da vanguarda teatral, de Artaud e outros, ele já fazia da existência uma obra de arte. "Isso, porém, acabou cansando Proust, que usa Swann e Charlus como exemplos dessa confusão de realidades", argumenta Karpeles, citando, ainda, a influência máxima de Proust, o historiador e crítico de arte inglês John Ruskin, como outro exemplo de mestre renegado pelo discípulo. "Ele não comungava de sua ideias a respeito de a grande arte e moralidade serem sinônimos".

     Proust faz de três artistas - o escritor Bergotte, o compositor Vinteuil e o pintor Elstir - a santa trindade de seu clássico moderno. É no atelier do último que o narrador de Em Busca do Tempo Perdido lembra Karpeles, "experimenta sua primeira e madura interação com a arte". E são suas visitas a Elstir que servem de pretexto para Proust fazer de seu narrador o objeto de uma metamorfose, transformando-o num artista à medida que discute os grandes mestres com o amigo pintor.

      Elstir, garante o pintor e ensaísta, pode ter sido inspirado no impressionista americano Alexander Harrison, mas é mesmo na modernidade, na alegoria e na angústia de Watteau que esse modelo deve ser procurado. "Para inventar um comentário de Ruskin sobre os venezianos, que usavam a pintura para escrever, podemos dizer que Proust usou a escrita para pintar".

domingo, 21 de setembro de 2014

A XACINA DO TESTO



Transcrevo, in totum, artigo de ROBERTO POMPEU DE TOLEDO, da Revista Veja, no. 38, datada de 17.09.14, sobre um importante assunto na atualidade: nova proposta de mudança ortográfica da língua portuguesa do professor Ernani Pimentel. Como o articulista muito bem salienta, gostaríamos que a ortografia fosse esquecida pelos legisladores e gramáticos, pois já tivemos, muitas e desnecessárias, conforme o quadro abaixo:

Cronologia das Reformas Ortográficas na Língua Portuguesa
Séc XVI até ao séc. XX - Em Portugal e no Brasil a escrita praticada era de caráter etimológico (procurava-se a raiz latina ou grega para escrever as palavras).
1907 - A Academia Brasileira de Letras começa a simplificar a escrita nas suas publicações.
1910 - Implantação da República em Portugal – foi nomeada uma Comissão para estabelecer uma ortografia simplificada e uniforme, para ser usada nas publicações oficiais e no ensino.
1911 - Primeira Reforma Ortográfica – tentativa de uniformizar e simplificar a escrita de algumas formas gráficas, mas que não foi extensiva ao Brasil.
1915 - A Academia Brasileira de Letras resolve harmonizar a ortografia com a portuguesa.
1919 - A Academia Brasileira de Letras revoga a sua resolução de 1915.
1924 - A Academia de Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras começam a procurar uma grafia comum.
1929 - A Academia Brasileira de Letras lança um novo sistema gráfico.
1931 - Foi aprovado o primeiro Acordo Ortográfico entre o Brasil e Portugal, que visava suprimir as diferenças, unificar e simplificar a língua portuguesa, contudo não foi posto em prática.
1938 - Foram sanadas as dúvidas quanto à acentuação de palavras.
1943 - Foi redigido, na primeira Convenção ortográfica entre Brasil e Portugal, o Formulário Ortográfico de 1943.
1945 - O acordo ortográfico tornou-se lei em Portugal, mas no Brasil não foi ratificado pelo Governo. Os brasileiros continuaram a regular-se pela ortografia anterior, do Vocabulário de 1943.
1971 - Foram promulgadas alterações no Brasil, reduzindo as divergências ortográficas com Portugal.
1973 - Foram promulgadas alterações em Portugal, reduzindo as divergências ortográficas com o Brasil.
1975 - A Academia das Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras elaboram novo projeto de acordo, que não foi aprovado oficialmente.
1986 - O presidente brasileiro José Sarney promoveu um encontro dos sete países de língua portuguesa - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe - no Rio de Janeiro. Foi apresentado o Memorando Sobre o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
1990 - A Academia das Ciências de Lisboa convocou novo encontro juntando uma Nota Explicativa do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa – as duas academias elaboram a base do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. O documento entraria em vigor (de acordo com o 3º artigo do mesmo) no dia 1º de Janeiro de 1994, após depositados todos os instrumentos de ratificação de todos os Estados junto do Governo português.
1996 - O último acordo foi apenas ratificado por Portugal, Brasil e Cabo Verde.
2004 - Os ministros da Educação da CPLP reuniram-se em Fortaleza (Brasil), para propor a entrada em vigor do Acordo Ortográfico, mesmo sem a ratificação de todos os membros.

Pode-se ver que a língua não é deixada em paz, e isso atrapalha muito a vida de todos que a utilizam na sociedade: professores, operadores de língua (escritores, juízes, tradutores, etc). Pediríamos que ela fosse deixada, pelo menos, por 300 (trezentos anos) em PAZ ...

     Apezar da xuva, muita jente esteve prezente ao ezersisio de jinastica qe teve lugar no colejio. Omens, mulheres e criansas no fim cantaram o Ino Nasional. Ouve pessoas que ate xoravam de emosão cuando a festa terminou. Oje qem pode asistir a nova aprezentasão.

      A impressão é de escombros do que foi outrora a língua portuguesa em sua forma escrita. Como se tivesse sido atingida por uma bomba e alguns destroços irreconhecíveis houvessem sido resgatados da hecatombe. A comparação não é absurda. Tem o efeito de uma bomba a radical reforma ortográfica defendida pelo site Simplificando a Ortografia (simplificandoaortografia.com), criado pelo professor Ernani Pimentel. Sua proposta é acabar com letras que não se pronunciam, como o "H" no início de certas palavras e o "U" no início de certas palavras em "quintal" e "querido", assim como a duplicidade de representação do mesmo som em "S" e "Z", "SS" e "Ç" e "J". Não é uma proposta inovadora. Para citar uma das que já se apresentaram com espírito semelhante no passado, o general Bertoldo Klinger, figura preeminente da Era Vargas (ditatorial, como não poderia deixar de ser!!!) não só formulou a sua como a praticou - ele grafava seus textos segundo as regras que inventou. O general (aliás jeneral) Klinger, em quem o reformador da língua escrita se misturava ao reformador do povo brasileiro, explicava: "Ortografia é lojica. Lojica é ordem. Sem ordem não a nasão. Logo, não a nasão sem ortografia lojica".

     O site do professor Ernani Pimentel podia passar por uma excêntrica curiosidade, tal qual a reforma de Klinger, não fossem duas circunstância. Primeira: a de Pimentel ter sido nomeado um dos dois coordenadores (o outro é o professor Pasquale Cipro Neto) do Grupo Técnico criado na Comissão de Educação do Senado para discutir o Acordo Ortográfico entre os países de língua portuguesa. Segunda: a de vivermos tempos propícios aos populismos/paternalismos. A "simplificação" da ortografia tem sido enfeitada com o charme mais do que discutível de facilitador da alfabetização e fator de "inclusão social".

      CONCLUSÃO: A ALTERNATIVA É A XACINA DO TESTO EM LÍNGUA PORTUGUEZA. A ANARQIA. A ECATOMBE.
     

    

A ILHA DO CONHECIMENTO

A Ilha do Conhecimento

Até que ponto podemos conhecer? Chegará uma hora em que, diante da avalanche de conhecimento, 
o ser humano vai achar que não há nada a conhecer? E, caso contrário, quando tudo for conhecido, 

o que o homem pode fazer neste mundo a ser construído??





Estas são perguntas que atormentam o físico e astrônomo carioca Marcelo Gleiser e foram 
magistralmente colocadas e tentadas a serem respondidas em seu último livro intitulado ILHA DO 
CONHECIMENTO (ed. Record; 364 páginas, 52 reais, ou 36 reais na versão digital). Ele chega a 
uma conclusão inquietante: o mais provável é que não haja, jamais, como explicar tudo que nos 
circunda. Em suma, JAMAIS PODEREMOS ENTENDER E COMPREENDER O MUNDO EM QUE
 VIVEMOS.

O livro do físico é dividido em três partes:

  • na primeira, relaciona os esforços humanos para tentar compreender, por meio da física clássica,
  •  o mundo macroscópico ao nosso redor,
  • na segunda, o autor migra ara o micro, o das partículas que não podemos ver, mas cuja existência 
  • é atestada em fórmulas matemáticas e nos efeitos que esses tijolos microscópicos causam no mundo
Nestas duas primeiras partes, o autor está à vontade, pois discute assuntos de seu metier. Explica, 
com muito desenvoltura, como mentes brilhantes observaram  o mundo, encarando o céu - símbolo 
máximo do mistério da existència, e de nossa pequenez diante del - com a dúvida característica do olhar 
científico. Trata, ora 
de forma didática, ora pela via filosófica, das teses de Platão, Tycho Brahe, Galileu Galilei, Albert Einstein.
 Na sequência, mostra como os gênios modernos procuram explicar o microscópico, atividade em que a 
física clássica é descartada para dar lugar à física quântica, reino de teorias que mostram quão 
complexa poder ser a 
realidade. Na lista de formulações que para o leigo parecem mirabolantes estão a supersimetria, a teoria
 das cordas e a ideia do multiverso.


  • na terceira parte, tenta estudar formulações e tentativas de estudar nossa própria mente.
  •  Nesta parte, talvez devido a sua formação teórica de técnico em ciências eminentemente exatas, 
  • peca e comete seus deslizes, não deixando espaço para questionamentos, assim como de
  •  explicações convincentes.
Mesmo assim, sua obra merece ser lida, pois agrega valor e enseja o questionamento sobre a questão
 primeira: o que somos, o que conhecemos (Epistemologia) e até que ponto chegamos a conhecer.
 Merece ser lida e refletida.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

LINGUAGEM ARDILOSA e ENGANADORA








Como apreciador de um bom filme, assisti a NEBRASKA, na semana passada. Dirigido por Alexander Payne (Sidewalks - Entre umas e outras, Os Descendentes), ele por ser definido como um filme que  trata do tema da "propaganda enganosa". Isto porque trata do drama do idoso (Bruce Dern) que torna obcecado por ganhar um prêmio oferecido por uma revista (não é dito, mas subentende-se que trata-se da Reader´s Digest, que lança, sazonalmente, este tipo de premiação em suas páginas, com prêmios que alcançam, em reais, R$100.000,00 ou mais). Como a propaganda da premiação é fragorosamente enganosa, todos percebem tal engodo, (nunca uma revista daria tal quantia como prêmio por nada !!!) inclusive o filho do idoso, Will Forte, este quer dissuadir o pai de tal loucura - sair de onde está (estado de Montana) até Nebraska, onde receberia tal prêmio.

O filme trata da velhice, já com a saúde debilitada, amargurado e descuidado da leitura e percepção de que está sendo escandalosamente enganado. Todavia, como o filho embarca nesta "furada", para dar apoio ao pai, encontrará nesta odisseia uma oportunidade de resgatar o relacionamento profundamente deteriorado com seu genitor. Desta forma, ao se aproximar dele, para conseguir o "certificado do prêmio", termina por perpetrar uma boa ação de reatação de relacionamento pai-filho.


FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE SALA DE LEITURA (PAUTA DE FORMAÇÃO)


Passamos o dia de hoje (05.08.14), das 08h30min às 17h30min, na Diretoria de Ensino Leste/Campinas, estudando tópicos relativos à Formação de Professores da Sala de Leitura, segundo semestre de 2014.




"Quando pensamos nas atividades que, efetivamente, se fazem com os textos (Textos já produzidos ou em processo de construção), veremos que essas atividades constituem, na maioria dos casos, interfaces entre ler e escrever. (...) Se pensarmos em todos os tipos de atividades que podem ser desenvolvidas com os textos e a propósito dos textos, veremos que passamos da fala à leitura, da leitura à escrita, da escrita à fala e voltamos a ler, de maneira natural, circulando pela língua escrita (...)" (FERREIRO, 2010, p. 145-146)

Os objetivos do encontro foram:


  1. Divulgar o Programa Sala de Leitura e destacar a importância das parcerias a serem firmadas internamente nas UEs;
  2. Oferecer sugestões de atividades e orientá-las, de modo que promovam aprendizagens bem sucedidas, tendo como referência os materiais de apoio ao Currículo da SEE/SP;
  3. Proporcionar momentos de estudo e reflexão sobre a prática docente em uma sala de leitura;
  4. Fomentar ideias e discussões a respeito da Sala de Leitura para que todos, ao trabalharem neste espaço, possam dinamizá-lo de forma a transformá-lo efetivamente em um local de práticas de vida cotidiana, seja no aspecto informativo, literário, cultural e/ou social.
  5. Realizar oficinal para auxiliar os professores na elaboração de propostas de trabalho para a Sala de Leitura, visando ao Multiletramento e ao Protagonismo Juvenil.
Atividade 1: Acolhimento

  1. Recepção aos professores;
  2. Leitura inicial compartilhada (A última crônica - Fernando Sabino)
Atividade 2: Para refletir

  1. "Sobre Leitura e a formação de leitores: Qual é a chave que se espera?" (Kátia Lomba Bräkling)
  2. Sala de Leitura: espaço para aprofundar capacidades de compreensão;
  3. Oficina: aplicando uma sequência didática;
  4. Socialização;
  5. As possibilidades de mediação na Sala de Leitura;
COFFEE-BREAK

Atividade 3: Conhecendo mais sobre o Programa

  1. Organização do espaço;
  2. InfoPrisma;
  3. Espaços para socialização;
  4. Apresentação vídeo "O que deu certo"


PAUSA PARA O ALMOÇO



Atividade 4: Vídeo
  1. A importância do ato de ler;
  2. Informativos

Atividade 5: Oficinas

  1. Leitura dos artigos para Leitura;
  2. Síntese;
  3. Socialização;
  4. Dinâmica;
  5. Vídeo: "Bruxa, Bruxa, venha à minha festa"

Atividade 6: Avaliação


ENCERRAMENTO



VIAJAR PELA LEITURA

Viajar pela leitura
sem rumo, sem intenção 
Só para viver a aventura
que é ter um livro nas mãos
É uma pena que só saiba disso
quem gosta de ler.
Experimente!
Assim sem compromisso,
você vai me entender
Mergulhe de cabeça
na imaginação
CLARICE PACHECO


FOTOS DO ENCONTRO: